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  • Foto do escritorGabriela Savóia

Diversidade & Inclusão também estão nas diretrizes do ESG



Somos um país diverso!

A afirmação dessa frase, por si só, sintetiza a realidade do Brasil. Somos uma população formada por várias etnias, raças, cores, credos, gêneros e características que nos tornam plurais.


Portanto, nada mais surpreendente do que observar que, até bem pouco tempo atrás, somente pessoas que fizessem parte de um determinado recorte social ocupavam lugares de destaque dentro das organizações (corporativas, sociais e afins) ou se viam retratadas nos meios de comunicação (mídias impressas, digitais e televisivas).


Esse fato é oriundo de fatores estruturais da formação socioeconômica do país, mas pode sinalizar também um certo “desinteresse” das organizações em “conversar” com essa população e evocar essa pluralidade para seus corredores e estruturas.

Vale salientar que isso está mudando há algum tempo, principalmente em função das políticas públicas de cotas inclusivas (raciais, de gênero e PcD) e, também, em resposta ao intenso trabalho de grupos “minoritários”. Estes, com grande esforço e militância, estão se posicionando cada vez mais como consumidores, cidadãos e profissionais no mercado de trabalho.

Somando-se às iniciativas de incluir e diversificar espaços corporativos e o público de consumo, tal qual nossa sociedade, temos o ESG (Ambiental, Social e Governança – traduzido para o português), sigla cunhada em 2004 em uma publicação chamada Who Cares Wins, do Pacto Global, em parceria com o Banco Mundial.


O ESG surgiu de uma provocação do secretário-geral da ONU na época, Kofi Annan, a 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais.


Com isso, as empresas, organizações e entidades governamentais passaram a se debruçar nos desafios propostos pela agenda ESG para incluírem em suas práticas a atenção ao desenvolvimento, inclusão e diversidade de pessoas em prol de garantirem um retrato mais realista da sociedade.




Além disso, a ideia é que também busquem absorver os ganhos que tal pluralidade oferece, gerando ambientes mais criativos, amadurecidos e que favoreçam trocas de conhecimento e práticas. E, evidentemente, mais representatividade.


Entendo que as áreas relacionadas ao Desenvolvimento Humano e Gestão de Pessoas das empresas e organizações em geral estão sendo convocadas a repensarem suas práticas de governança e gerenciamento de processos, a fim de favorecer não somente a Sustentabilidade do planeta e empresarial, mas também contribuírem com a diversidade para garantia de acessos e direitos a qualquer indivíduo.


Este é um primeiro passo importante e que pode gerar bons frutos. Desde que haja, de fato, a participação séria e verdadeira dos grupos interessados sem o uso de suas alianças e diretrizes para um uso exclusivamente marqueteiro.

Qual sua opinião sobre o assunto? Deixe um comentário abaixo para trocarmos mais! :)


Gabriela Savóia


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